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Definição de e-commerce

Qual a função do ERP no comércio eletrônico?

Canais de venda on-line: quais as opções?

Loja virtual própria

Marketplace

Redes sociais

Hub de integração e full commerce

Modelos de integração

Escolhendo a plataforma de e-commerce

Objetivo


Apresentar as soluções necessárias para você começar a vender pela internet. Conceitos de loja virtual/plataforma de e-commerce (interface com o consumidor) e ERP (gestão do backoffice – manutenção do catálogo de produtos, faturamento, controle de estoque etc.).

Modelos de integração entre esses dois sistemas. Canais de venda on-line. Definição de marketplace (plataforma com várias lojas), hub (um dashboard controlando várias em lojas em múltiplos marketplaces) e full commerce (terceirização de operações de e-commerce).

Definição de e-commerce


O e-commerce ou comércio eletrônico é um modelo de negócio caracterizado pela compra e venda de produtos ou serviços por meio da internet (canais digitais). É onde toda a ação online acontece. Envolve transações comerciais realizadas eletronicamente, sem a necessidade de interação física entre compradores e vendedores.

Qual a função do ERP no comércio eletrônico?


Um ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recursos Empresariais) é um software que centraliza e automatiza diversos aspectos da gestão empresarial. Funciona como um backoffice de e-commerce, permitindo que diferentes departamentos e processos trabalhem de forma coordenada e integrada.

Um sistema ERP desempenha, portanto, um papel fundamental na implantação e operação de um e-commerce, especialmente quando se trata de gerenciamento eficiente e da integração de várias atividades e processos comerciais.

Veja algumas das principais funções do ERP no comércio eletrônico:

FUNÇÃO

DESCRIÇÃO

Gestão de pedidos:

O ERP ajuda a gerenciar e acompanhar os pedidos dos clientes, desde o momento em que são feitos até a entrega. Isso inclui a verificação de estoque, processamento de pagamentos, rastreamento de remessas e atualização do status do pedido.

Controle de estoque:

O ERP ajuda a controlar o estoque em tempo real, garantindo que os produtos estejam disponíveis no momento do pedido. Ele também pode otimizar o estoque, evitando excesso ou falta de produtos.

Gestão financeira:

Um sistema ERP pode, por exemplo, emitir notas fiscais de forma simples e rápida, pois já é configurado com as informações sobre os impostos e os produtos. Com isso, é possível gerar o documento fiscal com agilidade, sem necessidade de digitar os dados manualmente.

Análise de dados:

Um sistema ERP pode gerar relatórios e análises detalhadas sobre o desempenho das vendas, estoque, finanças e outras métricas comerciais. Isso ajuda os gestores a tomar decisões estratégicas.

Integração de canais de vendas:

Em um cenário de comércio eletrônico omnichannel (múltiplos canais), o ERP pode integrar e sincronizar as operações de diferentes canais de vendas, como lojas online, lojas físicas e marketplaces.

Canais de venda on-line: quais as opções?


Uma decisão primordial para o sucesso do seu negócio é a escolha dos canais de venda. Diversificar os meios por onde sua empresa oferece seus produtos ou serviços, inclusive, pode ser uma forma de ampliar o alcance da sua marca e multiplicar as oportunidades de lucro.

Há várias formas de disponibilizar uma loja na Internet. A escolha dependerá das suas necessidades específicas, do tipo de produto que você vende e do público-alvo. Aqui estão algumas das principais opções para você decidir qual o melhor modelo de negócio para suas vendas online:

Loja virtual própria

loja virtual própria é um site exclusivo e personalizado onde o varejista pode exibir e vender os seus produtos. Toda a gestão e customização da loja é feita pelo próprio empreendedor, ficando por conta dele também todos os custos de criação, divulgação e manutenção do e-commerce.

Para criar a sua loja virtual própria, é necessário registrar um domínio e contratar um serviço de hospedagem que manterá o seu e-commerce disponível na rede. Também é preciso escolher uma plataforma de e-commerce, que oferecerá toda a infraestrutura necessária para criar e gerenciar a sua loja.

Marketplace

Ao contrário da loja virtual, que é um e-commerce próprio de uma única empresa, o marketplace funciona como um shopping virtual, reunindo várias lojas online em uma só plataforma.

Com isso, ao entrar em um marketplace, o consumidor pode encontrar uma maior variedade de marcas e produtos no mesmo lugar. Alguns exemplos de marketplaces são: Amazon, Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Walmart e Netshoes.

Redes sociais

As redes sociais, como Instagram, Facebook e TikTok, também são relevantes canais online, permitindo uma interação mais próxima entre os consumidores e as lojas.

Principalmente para segmentos com maior apelo visual, como moda, decoração e papelaria, essas plataformas podem ser utilizadas como uma vitrine virtual do negócio, ajudando a aumentar o alcance da marca e a gerar oportunidades de vendas.

Para quem está começando o próprio negócio, as redes sociais também representam uma opção mais acessível para operacionalizar as vendas.

Hub de integração e full commerce


Outros dois conceitos importantes para a definição do modelo de negócio do seu e-commerce são o hub de integração e o full commerce. Veja, abaixo, a aplicação de cada um deles em um ecossistema de comércio eletrônico.

  • Hub de integração: ferramenta de centralização da gestão para usuários de marketplaces. Com esse instrumento é possível englobar, em um único local, a administração de múltiplas lojas virtuais.

Funciona como uma plataforma que integra e centraliza todos os dados da sua operação. A partir desse painel, você pode administrar suas vendas de forma otimizada e automatizada.

Por exemplo: no caso de novos produtos, você realiza o cadastro apenas no hub de integração. Assim, todas as informações serão espelhadas nos diferentes marketplaces, sem a necessidade de repetir o mesmo cadastro, um a um.

  • Full commerce: modalidade de negócio comum encontrado no universo do e-commerce, o full commerce consiste na terceirização das operações de comércio eletrônico. Assim, uma empresa parceira especializada fica responsável pela logística, venda e distribuição de produtos no formato e-commerce.

Enquanto a empresa que produz se preocupa apenas com sua linha de fabricação, a empresa parceira cuida de todos os processos que envolvem o e-commerce, o que inclui: gestão de estoque, logística de entrega, suporte ao cliente, entre outros.

Com base no que foi apresentado até agora, podemos estabelecer o seguinte paralelo: as lojas online/canais de venda são a parte visível do e-commerce, ou seja, tudo aquilo com o qual o consumidor interage na tela.

Já o ERP é o sistema que gerencia e controla a retaguarda da loja, incluindo a manutenção do catálogo de produtos, a emissão da nota fiscal eletrônica e a baixa de estoque.

Mas como essas partes interagem entre si? A comunicação entre esses sistemas é feita a partir de dois modelos de integração, chamados de ativo e passivo. Esse é outro aspecto importante na implantação do e-commerce, pois cada um determinará regras específicas de parametrização. Veja, a seguir, a definição de cada modelo de integração.

Modelos de integração


A integração do e-Millennium GO com a plataforma de e-commerce pode acontecer de duas formas diferentes, chamadas de ativa e passiva. A ativa ocorre a partir de conectores diretos, que é o caso da VTEX. A passiva é feita com empresas parceiras, via API.

Em cada modelo de integração, as informações são recebidas pelo e-Millennium GO de forma diferente. Vamos utilizar como exemplo o Cadastro de Produtos. Na integração ativa, os produtos cadastrados no e-Millennium GO são enviados (exportados) pelo ERP para a plataforma, ou seja, é o sistema da Linx que 'impulsiona a integração'.

Já no caso da integração passiva, a API é que consulta os produtos cadastrados no e-Millennium GO. Um exemplo é o hub Plugg.to. Esse conceito é importante pois cada modelo de integração possui parametrizações específicas na Inclusão da Vitrine do e-Millennium GO.

DICA

É possível trabalhar com os dois modos de comunicação simultaneamente em vitrines diferentes. Por exemplo: utilizar uma integração ativa com a VTEX para gerenciamento de uma loja própria e uma integração passiva para utilização de algum marketplace.  

Escolhendo a plataforma de e-commerce


Plataformas de e-commerce são sistemas nos quais as lojas virtuais são montadas, disponibilizadas e gerenciadas na internet. Essas plataformas oferecem uma série de ferramentas e recursos que facilitam a criação, personalização, exibição de produtos, processamento de pagamentos e gerenciamento geral das operações de comércio eletrônico.

A escolha da plataforma de comércio eletrônico pode ser considerada a primeira etapa para a implantação da loja virtual, visto que as configurações no e-Millennium GO serão feitas de acordo com o modelo de integração e especificidades de cada fornecedor.

👉 O e-Millennium GO possui integração com as seguintes plataformas:

  • Linx Commerce (plataforma própria da Linx);
  • VTEX;
  • Tray Corp;
  • Plugg.to.

Definidos o(s) canal(is) de venda e a plataforma de e-commerce, a próxima etapa é começar a configurar o backoffice da sua loja virtual. Veja, a partir dos próximos tópicos, como parametrizar o ERP e-Millenium GO, de acordo com o seu modelo de negócio.


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